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VERSOS DE ANA

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Versos de Ana: Sou Ana, estudante e apaixonada pela arte poética. Escrever sempre foi meu hobby! É uma terapia e ao mesmo tempo ter a sensação de liberdade. Sou brincalhona, apaixonada e alegre. Gosto das palavras e ainda mais dos gestos, do toque, do abraço, do beijo... Gosto da leveza que a vida pode nos proporcionar.

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MARIA

MARIA Em seus olhos, uma delicadeza sublime faz morada Não há palavras que quantifique ou adjetive a pureza e doçura do teu olhar, mãe Tocar a tua mão me trouxe segurança e uma paz constante

POEMA EMERGÊNCIA - MÁRIO QUINTANA

Quem faz um Poema abre uma janela. Respira, tu que estás numa cela abafada, esse ar que entra por ela. Por isso é que os poemas têm ritmo — para que possas profundamente respirar. Quem faz um POEMA salva um afogado.

SOBRE O AMOR

O QUE É O AMOR? Andei pensando sobre o Amor, sobre esse sentimento que buscamos ou tentamos traduzir todos os dias, ou talvez nos convencer dele. Mas o que é o amor? As frases se confundem cotidianamente. Há quem acredite que amor é ser verdadeiro, ser fiel, leal, carinhoso, mãe, Deus... São tantas definições dadas a esse sentimento, são tantas as maneiras de interpretá-lo, de vivê-lo. NAQUILO QUE ACREDITO EU DEFENDO! Eu critico sua forma de amar, porque não condiz com a minha maneira. Ora, pensando assim, se eu amo, tu podes não amar, mas se tu amas, eu posso não amar? O que fazemos da nossa vida todos os dias? Bem, os meus questionamentos podem parecer um tanto infantis, ou óbvios demais, no entanto, tenho observado como nós somos incompletos por essa necessidade de estar sempre em busca de respostas. Estamos sempre em busca das verdades que estão além do que é visível aos olhos. Tentamos interferir o tempo todo nos justificando e explicando para o out

PRESSÁGIO - FERNANDO PESSOA

FERNANDO PESSOA PRESSÁGIO O amor , quando se revela, Não se sabe revelar. Sabe bem olhar pra ela, Mas não lhe sabe falar. Quem quer dizer o que sente Não sabe o que há de dizer. Fala: parece que mente… Cala: parece esquecer… Ah, mas se ela adivinhasse, Se pudesse ouvir o olhar, E se um olhar lhe bastasse Pra saber que a estão a amar! Mas quem sente muito, cala; Quem quer dizer quanto sente Fica sem alma nem fala, Fica só, inteiramente! Mas se isto puder contar-lhe O que não lhe ouso contar, Já não terei que falar-lhe Porque lhe estou a falar…

SAUDADE

A saudade nos mantêm vivos! Quem nunca sentiu SAUDADE ? Saudade do que se teve, saudade da infância, saudade de alguém que se foi, saudade de um tempo que não volta, saudade de alguém que vai voltar... Saudade... Saudade... Saudade! A saudade pode doer ou fazer chorar, mas também proporciona emoções que nenhum outro sentimento é capaz. Eu já senti saudade (sinto). Eu sou pura saudade! Existem saudades boas e saudades que doem. A saudade revela o gosto, o som e o cheiro de algo que se teve e do que se tem. A saudade aprisionou o homem e dele fez lágrima.

BEM-TE-VI

O dia amanheceu “preguiçoso”. Nublado e quente. O bem-te-vi se mostra em seu canto. UM CORAL! Um canta, o outro responde. Ou seria o canto de apenas um? Não sei... mas esse pássaro deixa na janela do apartamento um som de sonolência. Acho que não dormi direito.

DE TANTO ME ESCONDER

De tanto me esconder , acabei em me encontrar; Encontrei-me num doce sorriso, meio sem jeito, desconcertado; Aquele meio de lado, um tanto sem querer; Que transmite delicadeza e a pureza do viver. De tanto me esconder , aprisionei-me em teu olhar; Olhar de canto, com malícia ou puro; Já nem quero pensar; Só sei que ele me encanta, é a doçura do teu olhar. De tanto me esconder , fui pega sem querer; Apaixonei-me pela voz, pelo toque, pela suavidade da pele; Viajei em seu perfume como viaja um viajante em busca do desconhecido; Já não me basta à longa viagem se não for pra te ter. De tanto me esconder , criei versos... Tentei conceituar em frases e palavras; Verdades desconhecidas, porém já vividas; Aah! Fiquei maluca eu confesso. De tanto me esconder... Encontrei você! Denguinho tímido! Flocos de algodão; Amor mais lindo... Já tens meu coração.

INVISÍVEL

INVISÍVEL Você finge não me ver. Torno-me invisível ao seu pensar. Torno-me surreal ao seu querer. Escapo-me entre seus dedos, sobra-lhe o ar. Ar que embala o seu respirar. Ar que me falta. Dá-me ou retira-me o que desejar. Dou-lhe o que tenho, sem me importar. Mata-me um pouco por dia. Sobras do que sou fragmentada. Sem notar leva minha alegria. Junte meus pedaços, deixe-me engavetada. Sou metade de uma paixão ainda remendada. Entre as frestas busco me infiltrar. Fatias de vontades, um turbilhão delas emaranhadas. Desejo eu, estar a sonhar. Invisível , abstraída... continuo aqui! Visível, meu amor é para mim. Enxergue-me visível a partir do invisível. Torne-me sua! O real indivisível! imagem: https://azeitonassuicidas.files.wordpress.com/2010/11/acender-a-luz.jpg

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